Brasília Outros 50 anos, estamos nessa!!!

Brasília Outros 50 anos, estamos nessa!!!
O que isso realmente representa!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Esquadrão da Vida vive, Brasília vive!

O Esquadrão demonstra com sua volta que os próximos 50 anos começam muito bem! Além da nossa festa-celebração onde juntamos todas as tribos, o grande abraço de hoje foi na amada e saudosa pessoa de Ary Pararraios, nosso libertário e revolucionário irmão através de sua encarnação que entre nós permanece, o Esquadrão da Vida. Viva Maíra, Ico Tiana e todda nova trupe do Esquadrão. Brasilia respira Cultura e vive sua redescoberta. Redescobrir Brasília é nossa missão nos próximos 50 anos, começamos bem!

domingo, 25 de abril de 2010

Viva Brasília! A Vida Continua!

Queridos amigos e amigas de Brasília, do Brasil e do Mundo. Na primeira manhã que desperto sem os sobressaltos dos últimos 40 dias, com a convicção de missão cumprida. Me sinto feliz de contar com guerreiros dessa estirpe, todos unidos em torno desse ideal de celebrarmos o aniversário de nossa cidade e mostrarmos aos homens do poder que nós, homens e mulheres de poder, falamos e fazemos, somos capazes de sonhar e realizar, mesmo com todas as limitações de tempo, recursos e planejamento e, principalmente devido ao gigantismo e às vezes até a frieza de um Estado gelado e insensivel, salvo por pessoas generosas, nele trabalhando, que dele arranca o melhor e o possível. Temos pela frente os outros 50 anos + 1 uma cidade inteira pra consertar, um sistema distrital pra viabilizar, um governador pra eleger e uma nova presidente para o Brasil (pelo menos para mim, o fórum só entra nesse mérito se o coletivo assim o desejar)! Bom dia companheiros, vamos que vamos, o dia é nosso, a cidade é nossa, o Brasil é nosso! Todos são importantes, mesmo os que atrapalharam querendo ajudar e os que deram tudo de si estando a receber no coração, como retorno ,agora, nesse primeiro dia, apenas essa lufada de sangue quente, essa sensação única de vitória do objetivo realizado! Conseguimos! Vencemos! Criamos um marco na nossa cidade e no coração de cada um dos que participaram conosco dessa epopéia que devemos manter e acalentar como um patrimonio de toda a Cidade! Agradeço a cada um dos Músicos, Artistas e técnicos que participaram dessa nossa verdadeira epopéia pela possibilidade quase certa de esquecimento injusto de alguns. Muito obrigado a todos vamos que vamos a vida continua!:-)
Bjs muita Arte, muito Som,
Renio Quintas
--
Maestro

sábado, 24 de abril de 2010

Artistas por trás do Palco

A comemoração dos 50 anos de Brasília foi à altura que a cidade merecia. O Brasília Outros 50 anos reuniu durante quatro dias artistas locais de várias áreas da cultura. Segundo a organização foram cerca 1,5 mil artistas que se apresentaram no Complexo Cultural FUNARTE.

A festa do povo de Brasília para a capital cinquentona somente foi possível através do empenho de profissionais de várias áreas. Muitos anônimos e sem ser conhecidos aqui, foram os viabilizadores do evento. Contra-regras, seguranças, ambulantes, organizadores, produtores, lixeiros, assistentes, coordenadores, enfim todos trabalhadores proporcionaram a Brasília uma Homenagem puramente do povo.

No dia a dia do Brasília Outros 50 anos, na correria das apresentações, no nervosismo dos artistas antes de cada espetáculo, muitas vezes não foram percebidos, outras vezes até ignorados. Mas, com humildade, souberam fazer parte da conquista de cada artista presente nos quatro dias de evento.

Um ensaio se transforma em espetáculo não apenas pelas mãos dos artistas principais. Um espetáculo torna-se grande quando existem pessoas competentes trabalhando para ele, mesmo sem receberem os devidos reconhecimentos.

Se hoje o evento ocorreu como planejado, parte do sucesso foi graças aos artistas por trás dos palcos.

Foram quatro dias de muitos espetáculos e trabalho noite e dia. Alguns desses anônimos viram noites no trabalho, tudo para proporcionar a devida festa a Capital.

O sucesso do evento fez essas pessoas terem o sentimento de dever cumprido e se orgulharem dos feitos. Segundo auxiliar de serviços Jane Aparecida da Silva Sousa, a felicidade que ela sente apaga qualquer cansaço do corpo. “Além do mais entrei para a história trabalhando no Brasília Outros 50 anos”, comemora a auxiliar.


Outro artista que esteve na parte da produção e viabilisou os trabalhos, foi o coordenador do Espaço Cultura Digital Elimar Carangueiro. Ele que é mais conhecido como Carangueijo afirma sentir orgulho pelo seu trabalho e diz "acho riquissimo no atual contexto histórico, pois a diversidade é grande e o encontro de várias tribos facilita trocas de conhecimento".


Organizada pelo Fórum de Cultura do DF e patrocinado pela Fundação Nacional de Artes, Ministério da Cultura, Ministério do Turismo e pelo Governo Federal. Ocorreu entre os dias 20 e 23 de abril e segundo os organizadores cerca de 150 mil pessoas passaram nesses quatro dias de evento.

Último dia de festa

O dia começou com manhã de sol, céu azul e clima seco, mas agradável. Foi assim que o último dia do Brasília Outros 50 anos começou. Depois de muita agitação, som de diferentes ritmos e muita curtição, o quarto dia das apresentações começa silencioso. Mas logo é quebrado por risos, gargalhadas e trilhas sonoras teatrais. Diferente dos outros dias, o Complexo Cultural FUNARTE foi tomado por crianças, tanto de escolas públicas como acompanhado pelos pais. Esses que no decorrer das apresentações voltaram a ser criança nas apresentações.



As crianças se deliciaram com “As aventuras de Dom Xicote Mula Manca” e com o teatro de Mamulengo Sem Fronteiras.

O Brasília Outros 50 anos também serviu como local de encontro da ERECOM (Encontro Regional dos Estudantes de Comunicação Social). Por volta das 10h da manhã os alunos chegaram ao espaço reservado a Cultura Digital, abriram discussões sobre a comunicação do evento e planejaram estratégias para passeata promovida por eles.


A parte da tarde a dança se fez presente no palco reservado. Dança contemporânea e oficinas forma ministradas pelo coordenador Giovane Aguiar. Como ele já havia informado a programação de dança iria se estender mais uma hora nesse último dia. A pretensão do coordenador era fazer uma oficina de dança improvisada e conseguiu um bom número de dançarinos. Para surpresa de Giovane a expectativa foi superada e a oficina foi proveitosa a todos participantes.

O Brasília Outros 50 anos foi organizado pelo Fórum de Cultura do DF e patrocinado pela Fundação Nacional de Artes, Ministério da Cultura, Ministério do Turismo e pelo Governo Federal. Ocorreu entre os dias 20 e 23 de abril e segundo os organizadores cerca de 150 mil pessoas passaram nesses quatro dias de evento.

Evento da Paz
Segundo os responsáveis pela segurança do evento as ocorrências ficaram muito abaixo do esperado, principalmente pela proporção do evento. O segurança do evento Luis Alberto Pereira afirma ter tido apenas ocorrências de perda de objetos e um única briga que não foi necessário a intervenção da polícia. “Já trabalhei em diversos eventos e até agora não encontrei nenhum igual a esse. Não tivemos nenhuma ocorrência grave. Me espantou ter tantas pessoas de tribos diferentes e o evento mostrou que elas podem sim conviver em harmonia nos mesmos locais”, indaga o segurança.

Já para a campana de Brigadistas CR comemora o sucesso do evento principalmente por não precisarem atender muitas pessoas. “Na verdade tivemos três ocorrências, destas, duas foram por embriaguez e uma, a mais grave, foi um artista de circo que acabou caindo com a cabeça no chão”, relata o brigadista Sousa, que também informou que o artista já está bem e que não sofreu nada grave, foi mais um susto. O companheiro de Sousa, o brigadista Gustavo, fez questão de enfatizar o único curativo feito nesses dias. Em tom descontraído Gustavo relata seu socorro. “Veio a mim uma menina pedindo para eu fazer um curativo no pé dela, ou melhor dizendo, no dedo do pé que foi contado pelo calçado que ela mesma usava”.

Neris, Gustavo e Sousa

O brigadista Neris ressaltou e parabenizou o público presente na festa. Segundo ele as facilidades de segurança do evento proporcionavam facilidades de ocorrências graves. “Como foi um evento aberto ao público não tivemos como regular o que entrava e saia do espaço. Graças a Deus ninguém entrou armado ou utilizou garrafas de vidros como arma. Esse fato mostrou como o público veio para se divertir, comemorar o aniversário de Brasília e homenagear a cultura da cidade”, define o brigadista.

No final das comemorações o balanço geral não poderia ser melhor, poucas ocorrências e a paz reinou durante a comemoração cultural da cidade.

Gregory Cotrim – Assessoria de Comunicação Brasília Outros 50 anos

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Acorde final chegou no terceiro dia do Brasília Outros 50 anos

Na noite do terceiro dia de festa a programação do Brasília Outros 50 anos continua a bombar. Um dia depois da data oficial do aniversário de Brasília o público comparece em massa. Isso por se tratar de um dia útil onde a maioria trabalha. Foi desta forma que o grupo musical Macunaíma se apresentou no Palco da Cultura Popular.

Eles que conseguiram juntar o público com ritmo tipicamente brasilienses, homenagearam a aniversariante com a música “Linda Brasília”. Ela que é de autoria da própria banda, mostrou o amor e o orgulho que esses jovens músicos têm pela cidade de origem. Esse amor ficou evidente na introdução da canção, no qual o vocalista da banda, Bezerra, pegou a bandeira do Distrito Federal e colocou sobre os ombros. O fato chamou atenção do público, pois essa foi a única banda a mostrar a bandeira do DF. Segundo o baterista Maranhão, “é sempre bom está no palco, melhor ainda fazendo uma homenagem a Brasília em um evento dos artistas da cidade.”

Por volta das 19h30 a cantora Tuka Villa Lobos e banda começaram a arrumar o Palco Cássia Eller para apresentação. Com anos na rota da música, a líder do grupo Tuka Villa Lobos se sente completamente confortável nesse ambiente cultural. “me sinto lisonjeada por participar desse evento, mesmo não tendo origens aqui, a cidade me acolheu de maneira cativante e hoje sou apaixonada por essa cidade linda e maravilhosa”, declara a vocalista. O show foi realmente marcante com canções dos CDs Loba e Soma a banda fez o público dançar e se deliciar com os hits. Entre as músicas tocadas estão “Pedras Rolantes”, “Liberdade” e “Soma”. Essa última que também dá o nome do DVD é o projeto que tem como característica agregar todos os tipos de pessoas, tribos, gêneros e opções. Quando o show chegava ao fim era possível perceber que a tenda estava pequena para o número de pessoas ali presentes.

Por volta das 21h no Palco da Cultura Popular o forró se fez presente. Com os grupos Forró Cajazeiras, Asa Branca, Raminho do Bailão e outros, o público dançou e cantou. Mesmo aquelas pessoas mais reservadas no decorrer das apresentações arriscaram alguns passos e o corpo seguia o ritmo da sanfona, triângulo e zabumba.

Este foi o terceiro e último dia de música no Brasília Outros 50 anos, sem dúvida, sentimento que ficou foi de orgulho. Os artistas mostraram talento e o público respondeu com shows de participação e delírio. Assim, o público espera que os outros 50 anos sejam melhores do que esse que se passou.

Gregory Cotrim – Assessoria de Comunicação Brasília Outros 50 anos

O Hip Hop se despede do Brasília Outros 50 anos

Um dia após o aniversário da Capital o Brasília Outros 50 anos continua pegando fogo. Cercado de arte por todo lado aqui se pode ver no semblante dos visitantes a emoção provocada pelo astral da festa. Um dos lugares mais contagiantes, com certeza, foi o Palco Hip Hop. Atrações bastante populares passaram por lá, mas nem por isso os novos talentos foram esquecidos.

Com muito artista para se apresentar neste palco e com o tempo apertado, a união dominou o ambiente. Eles fizeram várias parcerias entre si e colocaram todos para tocar, o resultado foi contagiante. Isto pôde ser visto, principalmente, nas apresentações do Dj Chokolaty e do rapper Gog.

Chokolaty está entre os melhores DJ's de Brasília, além de já ter lançado vinis próprios. Muito popular na cidade, ainda assim não deixa de dar uma força aos que estão começando. Ele mostrou essa virtude mais uma vez no Palco Hip Hop onde comandou às pick-ups com sons de base para que várias mulheres do movimento pudessem cantar às próprias letras. Por lá passaram Vera Veronika, Bsb Girls e muito mais. O espaça estava aberto para veteranas e novatas. A junção dos artistas acabou gerando leveza no ar que se estendeu pela apresentação do rapper Gog e foi até o fim da noite.




Gog é conhecido por estar há mais de 25 anos na luta para divulgar o movimento Hip Hop e por tentar conscientizar, principalmente os mais humildes, sobre o uso de drogas, no âmbito político e social. Tudo isso, faz parte do seu repertório, onde usa uma linguagem própria a qual seu público compreende e respeita.

Nesta quinta-feira o rapper entrou no palco e aproveitou os fluidos deixados pelo DJ Chokolaty. Da mesma forma, em todo momento um novo convidado dava o tom na apresentação de Gog. Sozinho ele fazia a pista ferver, mas foi quando se ouviu a delicada voz de Ellen Oléria que os presentes foram à loucura. Um casamento perfeito. Após a apresentação, o músico ainda envolto pelo assédio dos fãs, em uma escapada rápida fez um breve comentário em relação ao Brasília Outros 50 anos que resume o que foi o evento “eu sou o povo então posso ser o que quero”, disse o artista. A Cantora ainda ofegante com o espetáculo afirmou que “a gente está ressignificando Brasília para o Brasil e para o mundo, e isso, é só o começo”, se referindo à classe artística.


Este foi o terceiro e último dia de Hip Hop no Brasília Outros 50 anos, e sem dúvida, o sentimento que fico foi de orgulho. Os artistas mostraram talento e o público respondeu com um show de participação. Que os outros 50 sejam melhores, bem melhores do que os que se passaram.

Flaviane Veloso – Assessoria de Comunicação Brasília Outros 50 anos

A tarde do Segundo dia

A tarde foi de sol escaldante do jeito que os brasilienses já se acostumaram, mas nada os impediu de prestigiar a cidade e os artistas locais no Brasília Outros 50 anos. O Complexo Cultural FUNARTE, palco desta festa recebeu um grande público nesta quarta-feira para aproveitar as bandas, espetáculos teatrais, samba, cinema, cultura popular, e muito mais.

No palco do samba a temperatura subiu, e muito por causa da batucada do Grupo Amigueto. O vocalista da banda Cláudio Lopes conta que é muito bom tocar em uma festa lotada e que sente-se honrado em participar da festa de aniversário da cidade. Ele diz ainda “sou filho de Brasília e me orgulho do meu pai que foi um pioneiro do ritmo na Capital”.

Enquanto isso, o Palco Diversidade apresentava-se um dos grupos que fez todos os presentes se movimentarem, o Liga Tripa. Os fãs tinham as letras na ponta da língua, e quando era tocado algo não muito conhecido, logo se ouvia os espectadores pedir “toca as antigas”. E como a banda adora ver o público participar, logo tratou de atender ao pedido. Foi um festival de palmas, bate pé e cantoria, uma euforia só.

A poesia tomou conta da FUNARTE no decorrer do dia. Foram feitas diversas intervenções poéticas com vários artistas da cidade. Elas foram apresentadas nos Palcos Samba, Atitude e Diversidade. Havia também uma banca de poetas onde os vizitantes podiam escrever versos e expor nas paredes da FUNARTE. Outra atração era os folheteiros de cordéis, que expunham em bancas.

Os organizadores do Brasília Outros 50 anos estimam que, no segundo dia, até as 18h, mais de 50 mil pessoas estiveram presentes. Isso porque a noite só está por começar. A programação do primeiro dia vai até as 7h da quarta feira.

Flaviane Veloso e Gregory Cotrim